A narrativa continua dinâmica e bem organizada, os personagens possuem toda aquela carga emocional por carregar o peso da salvação do mundo em suas costas. Manny, porém, não poderia ser mais diferente de Jacob. Ele não está interessado se terá que ir à Xibalta salvar o pai, Manny quer ter uma vida normal, sair e ter amigos, enquanto seu irmão se esforça para avançar com rapidez em seu treinamento e conseguir entrar em contato com o pai.
Mike, apesar de estar tecnicamente morto, é um personagem presente na trama, sempre conversando com Jacob – ou mostrando o quanto está frustrado. Lilith também é uma personagem peculiar, seu avô insuportável nos faz ter um sentimento de solidariedade com ela, e mesmo quando tentamos não gostar, o sentimento que ela nutre por Jacob acaba derrubando nossas barreiras.
Steve Alten consegue manter o alto nível de informações e continua a nos bombardear com perguntas que nem sempre lembramos e que se pararmos para pensar, perceberemos estar cheios de dúvidas. Afinal, é a dúvida, a questão não resolvida é o que faz o ser humano continuar. Ressurreição cumpre bem o seu papel, nos instiga e tem um final realmente bom. O que mais posso dizer? Bem, que venha o terceiro livro e vamos esperar por mais um pouco da cultura maia, sempre muito bem explorada pelo autor.
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