27/12/2012

O Guia do Mochileiro das Galáxias


Viajar pelas galáxias, conhecer planetas que sequer somos capazes de imaginar e povos muito mais antigos que nós, seres humanos. Uma grande ideia para escrever que, em minha opinião, se tornou um mar de confusões...

Sinopse:
Considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica, O Guia do Mochileiro das Galáxias vem encantando gerações de leitores ao redor do mundo com seu humor afiado.

Este é o primeiro título da famosa série escrita por Douglas Adams, que conta as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e seu amigo Ford Prefect.

A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um E. T. que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário.

Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da “alta cultura” e de diversas instituições atuais. Seu livro, que trata em última instância da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar.

Resenha:
Primeiro de tudo explicarei o que escrevi logo acima: “... um mar de confusões.”. A história que Adams nos descreve é boa e gostosa de se acompanhar, nos prendendo na leitura, porém, a forma como ela é transmitida até nós não me agradou.

Tomemos como exemplo um trecho encontrado no início do livro onde uma nave “Vogon” está prestes a destruir a Terra: As naves chegam, avisam a população de que está tudo acabado, despois ocorre um curto período de tempo em que as naves ficam em silêncio, e depois, vão embora! Mas isso não seria nada se não fosse o fato de que os dois personagens principais, que estavam na Terra, no próximo parágrafo já se encontravam na nave vilã!

Outro exemplo ocorre com o presidente das galáxias: Adams o descreve perfeitamente bem, traços de sua personalidade e algumas qualidades físicas. Alguns acontecimentos se passam para só então o autor nos revelar que este tal presidente tinha duas cabeças! Depois que nossas mentes já se acostumaram a imaginar o presidente de uma forma!

Mais um ponto negativo que achei do livro foi a história em si. É muita coisa “maluca” acontecendo de uma só vez. Não tem como explicar sem dar spoilers então leiam o livro para conferirem, mas adianto a vocês: haverá momentos em que perguntarão a si mesmos “De onde foi que saiu essas histórias?”. Para alguns isto é positivo, para mim eu já disse: negativo, confuso!

Agora vamos aos elogios. Como disse anteriormente esta é uma história gostosa de se ler, com acontecimentos que, apesar de malucos, são rápidos e diretos. As falas dos personagens são perfeitas (exceto as de um robô deprimido que é muito, muito, mas muito chato mesmo!) e a escrita do autor também é nota dez. Foram estes fatores que me motivaram a continuar a leitura até o fim. A capa é totalmente infantil, um trabalho simples.

Apesar de tudo dei a este livro três estrelas no Skoob (Bom) e como descrito na sinopse “um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica” irei ler a continuação desta trilogia de cinco livros. Veremos o que nos é reservado no livro dois.

Abraços a todos e até a próxima! \o \o \o \o

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