Viajar pelas galáxias, conhecer planetas que sequer somos
capazes de imaginar e povos muito mais antigos que nós, seres humanos. Uma
grande ideia para escrever que, em minha opinião, se tornou um mar de
confusões...
Sinopse:
Considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção
científica, O Guia do Mochileiro das Galáxias vem encantando gerações de
leitores ao redor do mundo com seu humor afiado.
Este é o primeiro título da famosa série escrita por Douglas
Adams, que conta as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e seu amigo Ford
Prefect.
A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa
nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um E. T. que vivia disfarçado
de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do
Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário.
Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesquecíveis
e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da “alta
cultura” e de diversas instituições atuais. Seu livro, que trata em última
instância da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar.
Resenha:
Primeiro de tudo explicarei o que escrevi logo acima: “... um mar de confusões.”. A história
que Adams nos descreve é boa e gostosa de se acompanhar, nos prendendo na
leitura, porém, a forma como ela é transmitida até nós não me agradou.
Tomemos como exemplo um trecho encontrado no início do livro
onde uma nave “Vogon” está prestes a destruir a Terra: As naves chegam, avisam a
população de que está tudo acabado, despois ocorre um curto período de tempo em
que as naves ficam em silêncio, e depois, vão embora! Mas isso não seria nada
se não fosse o fato de que os dois personagens principais, que estavam na Terra,
no próximo parágrafo já se encontravam na nave vilã!
Outro exemplo ocorre com o presidente das galáxias: Adams o
descreve perfeitamente bem, traços de sua personalidade e algumas qualidades
físicas. Alguns acontecimentos se passam para só então o autor nos revelar que
este tal presidente tinha duas cabeças! Depois que nossas mentes já se
acostumaram a imaginar o presidente de uma forma!
Mais um ponto negativo que achei do livro foi a história em
si. É muita coisa “maluca” acontecendo de uma só vez. Não tem como explicar sem
dar spoilers então leiam o livro para conferirem, mas adianto a vocês: haverá
momentos em que perguntarão a si mesmos “De
onde foi que saiu essas histórias?”. Para alguns isto é positivo, para mim
eu já disse: negativo, confuso!
Agora vamos aos elogios. Como disse anteriormente esta é uma
história gostosa de se ler, com acontecimentos que, apesar de malucos, são
rápidos e diretos. As falas dos personagens são perfeitas (exceto as de um robô
deprimido que é muito, muito, mas muito chato mesmo!) e a escrita do autor
também é nota dez. Foram estes fatores que me motivaram a continuar a leitura
até o fim. A capa é totalmente infantil, um trabalho simples.
Apesar de tudo dei a este livro três estrelas no Skoob (Bom)
e como descrito na sinopse “um dos
maiores clássicos da literatura de ficção científica” irei ler a
continuação desta trilogia de cinco livros. Veremos o que nos é reservado no
livro dois.
Abraços a todos e até a próxima! \o \o \o \o
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