Mais um livro que leio do King, mais uma aventura que se
passou e mais personagens que vão deixar saudades. Quantos livros vocês já
viram com um gato morto na capa? Aposto que bem poucos (se não for somente
este), e foi isto que me induziu a comprar este livro...
Sinopse:
Louis Creed, um jovem médico de Chicago, acredita que
encontrou seu lugar naquela pequena cidade do Maine. A boa casa, o trabalho na
universidade, a felicidade da esposa e dos filhos lhe trazem a certeza de que
fez a melhor escolha.
Num dos primeiros passeios familiares para explorar a
região, conhecem um cemitério no bosque próximo a sua casa. Ali, gerações e gerações
de crianças enterram seus animais de estimação. Para além dos pequenos túmulos,
onde letras infantis registram seu primeiro contato com a morte, há, no
entanto, um outro cemitério. Uma terra maligna que atrai pessoas com promessas
sedutoras. Um universo dominado por forças estranhas capazes de tornar real o
que sempre pareceu impossível. A principio, Louis Creed se diverte com as
histórias fantasmagóricas do velho vizinho Crandall. Só aos poucos o médico
descrente começa a perceber que o poder de sua ciência tem limites.
O que há para além do cemitério dos bichos? Que mistérios se
escondem por trás da vegetação densa? O que Jud Crandall ainda não teve coragem
de contar a Louis? O que fez o gato de Eillen voltar das trevas da morte? Terá
o homem o direito de interferir no mundo dos mortos? Pouco a pouco, Louis Creed
terá que responder a estas perguntas. E cada resposta levará o leitor mais
fundo nesta trama sobrenatural, onde os limites entre a vida e a morte vão
sendo rompidos.
Uma das histórias mais terríveis de Stephen King, O
Cemitério mostra como a dor e a loucura, muitas vezes, dividem a mesma estrada.
Prepare-se para páginas de puro pavor. No cemitério, eles já estão a sua
espera.
Resenha:
Como já disse anteriormente me apaixonei pelo livro assim
que vi sua capa. Intitulado de “Cemitério” e com a cabeça gigante de um gato
morto, de boca aberta e olhos negros, não pude deixar de compra! Mas o livro
não é tudo isso que o nome carrega, ele até que é bem calmo para se ler (nem se
compara com o A Hora do Vampiro e A Estrada da Noite).
Na verdade há dois pontos críticos no livro: a morte e
ressurreição de Church, o gato da família; e a morte de Gage (é, contei, mas
não é a parte mais importante do livro de qualquer forma), filho mais novo de
Louis. Entre esses acontecimentos e o final tem uma grande e muito bem feita
enrolação. Isso mesmo, num momento você ainda está digerindo a ideia de um gato
voltar dos mortos com a maior naturalidade do mundo, e no outro se vê preso num
lenga-lenga, mas não daqueles que te deixam de – desculpem o termo usado – saco
cheio na leitura, pelo contrário, você até se sente da família.
Outro ponto que não podemos deixar de pensar lendo estas
páginas seria: se algum membro de nossa família (seja um parente próximo ou até
mesmo um animal de estimação, porque não?) morresse e nós tivéssemos a opção de
ressuscitá-los (mesmo que este ser não voltasse como era antes em vida)
seríamos capazes de fazer tal ato obscuro? Confesso que durante a leitura tive
que parar para pensar nisso e ainda não cheguei a uma conclusão concreta. Na
verdade acredito que nunca chegaremos num veredicto, afinal, em certo ponto
começaremos a pensar ‘será que fulano mereceria ser ressuscitado?” ou então “será
que aguentaria ele(a) de novo?”. Complicado não é...?
Conforme o final se aproxima vamos nos aprisionando cada vez
mais na leitura. King mais uma vez está de parabéns por mais uma ótima obra,
uma ótima escrita (mesmo com os personagens pensaaaando demais em itálico) e um grande sucesso. No Skoob
quatro estrelas ficaram de bom tamanho para O Cemitério. E que venha o próximo!
Abraços a todos! \o
\o
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