02/08/2012

As Terras Devastadas

Finalmente dei mais passo para a conquista da Torre Negra! \o Depois de muito tempo consegui comprar o As Terras Devastadas. O li em três dias e já estou louco para o próximo =D





Sinopse:
No final de A Escolha dos Três, segundo volume de A Torre Negra, deixamos Roland de Gilead em companhia de dois de seus escolhidos, Eddie e Susannnah, agora também comprometidos com a busca da Torre – além de apaixonados um pelo outro. Mas é preciso ainda resgatar o terceiro escolhido, o menino Jake Chambers. É essa a premissa que dá início a As Terras Devastadas, terceiro livro da fantástica série criada por Stephen King.

Depois de matar um urso gigante que se revela um robô, os três companheiros remontam a trilha do animal e encontram o Caminho dos Feixes de Luz. Esses Feixes, seis ao todo, conectam 12 portais que demarcam o limite do Mundo Médio. Na interseção dos Feixes de Luz – centro do mundo de Roland, e talvez de todos os mundos existentes – o pistoleiro acredita poder encontrar a Torre Negra.

Em um dos portais, o portal do Urso, Jake Chambers torna a entrar no Mundo Médio. Novamente reunidos, os quatro continuam a busca que os leva a Lud, cidade abandonada povoada por sobreviventes degenerados. De Lud parte um trem que pode conduzir à Torre através do Caminho dos Feixes de Luz. Mas para ganhar acesso ao trem é preciso decifrar os enigmas de Blaine, o único computador remanescente da vasta rede de computadores que permeia os subterrâneos de Lud.

Resenha:
Não sei explicar muito bem o porquê, mas eu estava louco para continuar a ler a Saga a Torre Negra (talvez tenha sido o final de A Escolha dos Três) e finalmente saciei a vontade.  =) Infelizmente terei que contar alguns spoilers para fazer esta resenha, então se você não leu A Escolha dos Três sugiro que vá para outro post.

Na terceira parte da busca pela Torre, Roland ensina e treina Eddie e Susannah a atirar e sobreviver no Mundo Médio. Deve ser uma sensação muito diferente ser tirado de sua casa, sua rotina, seu mundo e ser solto – ou jogado se preferirem – em um mundo que pode ser resumido em “selva”. Eddie e Susannah tem que acostumar a se alimentar com o que arranjam, dormir ao chão e a conviverem com Roland, que a cada dia que passa esta ficando mais louco com vozes que gritam em sua cabeça, uma falando que Jake existiu e outra dizendo que não.

Enquanto isso no “nosso lado do mundo” Jake também está sofrendo com as vozes que dizem-lhe que ele está moto apesar de ele ver muito bem que não. Já pensou estar nessa situação: sua mente te dizendo que você matou alguém ou lhe dizendo que você já está morto¿ deve ser horrível se dar conta de que está ficando louco.

Mas felizmente Roland e Jake conseguem se livrar destas vozes e se encontram novamente. Roland, Jake, Eddie, Susannah e Oi (um bichinho que eu insisto em imaginar que é o Stitch, kkk) chegam em Lud. É ai que o livro pega fogo!

Eu digo que para ler um livro do Stephen King sem tornar uma leitura maçante (principalmente algum da saga A Torre Negra) você tem que ter certos tipos de estratégias. Eu uso a seguinte forma: não leio nada – ou quase nada – do que está escrito entre parênteses “()”. O mesmo digo sobre o travessão ou a barra, seja como for “–“. King é muito detalhista e está sempre enriquecendo seus textos com bastante destes elementos, em minha opinião isto não é necessário, ou melhor, não tanto. Ai vem pessoas dizendo que eu estou pulando partes do livro, desrespeitando assim o trabalho do Stephen King e blá blá blá. Quero ver alguém dizer isso depois de ler o A Dança da Morte. =)

Para mim o melhor jeito de se escrever um livro seria da mesma forma que Joe Hill (estou usando Hill como exemplo porque ele é filho do King, tem vários autores com formas de escrita ótimas). Mas analisando a história em si, As Terras Devastadas é muito bom. Uma história que vai te prendendo, fazendo você se apegar aos personagens e de repente “Opa! Já estou no final.”, comigo foi assim =D. Neste livro King ainda não começa a explicar o porquê de o Roland estar em busca desta tal Torre, mas pelo menos lhe da um rumo, que nos livros anteriores não tinha porque era sempre uma caminhada sem começo nem fim.

Mais um ponto negativo que vi no King (não no livro!) foi o fato de um personagem novo – que tenho quase certeza de que é o novo vilão – ter as mesmas características de personagens de outros de seus livros. Este ser conhecido como Bruxo tem as palmas das mãos lisas, sem nenhuma linha sequer, mesma característica de Flagg, vilão de A Dança da Morte que por acaso (ou não, claro que não, eu acho =P) é o mesmo nome do vilão de Olhos de Dragão.

Apesar de tudo foi uma leitura muito boa, quatro estrelas no Skoob, e claro que recomendo a todos que também comecem a ler os livros desta saga. E claro que também não vou deixar de ler os livros do King porque ele é bom hehe.

Espero que tenham gostado. Um abraço a todos e até a próxima =D

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