07/06/2012

Celular

Antes de tudo: desculpem-me a falta de postagens, mas aqui em Curitiba está uma chuva e minha internet começa a falhar e acaba não pegando =\


Mas agora vamos para o livro. Sou um grande fã de Stephen King, sempre que posso estou comprando livros dele e Celular foi um daqueles que não resisti. Mas eu não o quis logo de cara, antes eu tentei comprar o As Terras Devastadas, que é a continuação da saga A Torre Negra. Pena que estava esgotado no fornecedor... Sem mais delongas vamos ao que interessa:



Sinopse:
King já nos assustou com gatos mortos-vivos, cachorros raivosos, palhaços malévolos, doenças mortais, sinistros agentes de governo e carros assassinos. Já nos trouxe vampiros em A Hora do Vampiro, lobisomens em A Hora do Lobisomem, alienígenas em O Apanhador de Sonhos e fantasmas em O Iluminado. Nesta galeria de criaturas sobrenaturais, só faltavam os zumbis. Mas o que ninguém esperava era que eles estivessem segurando telefones celulares.

Depois de anos de tentativas frustradas e apesar da descrença da ex-mulher, finalmente o artista gráfico Clay Riddell consegue vender um de seus livros de histórias em quadrinhos. Para comemorar a venda, decide comprar um sorvete. Mas, antes de poder saboreá-lo, as pessoas ao seu redor, que por acaso falavam ao celular naquele momento, enlouquecem. Esses loucos passam a usar qualquer arma, inclusive os dentes, para atacar e matar quem estiver pela frente. Carros e caminhões colidem e avançam pelas calçadas em alta velocidade, chocando-se contra as lojas. Aviões batem nos prédios. Ouvem-se tiros e explosões vindos de todas as partes.

Quando Clay usa seu pesado portfolio para defender um homem prestes a ser abatido, Tom McCourt, eles se tornam amigos. Em menos de uma hora, os dois resgatam Alice Maxwell, uma menina de 15 anos que sobreviveu a um ataque voraz da própria mãe. Juntos, os três sortudos – algumas das poucas pessoas ainda normais tentam sobreviver em um mundo virado às avessas.

Resenha:
O que você faria se de repente as pessoas em sua volta começassem a se matarem a mordidas, facadas, tiros e ficasse loucas? Isto aconteceu com Clayton Ridell no dia 1º de Outubro às 15:03. Ele estava em uma praça quando as pessoas começaram a se atacar. Mais tarde ele descobre que as pessoas ficaram loucas por estarem usando celulares.

Confesso que assim que terminei o livro me veio a sensação de que algo ficou no ar sem explicação, e é verdade. Os “zumbis” do King não são aqueles tradicionais que estão mortos em decomposição se arrastando pelas ruas e tal, eles são pessoas vivas vitimas de lavagem cerebral que, ao decorrer dos dias, vão desenvolvendo o poder de ler as mentes e flutuar. Qual é Stephen King, você pode fazer melhor que isso Pai do Terror! Zumbis flutuando, lendo as mentes das pessoas e escutando Garota de Ipanema não dá.

Com o resto das personagens está tudo beleza =D O protagonista é Clayton Ridell (meu xará), que está à procura de seu filho que ele não sabe se estava usando um celular na hora do “Pulso” ou não. Ao decorrer da história Clay se junta a outras personagens como Thomas McCourt, um homenzinho de bigode, e Alice, uma menina que teve que matar a própria mão para se manter viva. Essas personagens fazem da trama uma boa leitura que quando você se da por conta já está na metade do livro.

A capa do livro ficou bem interessante, mas não tem como elogiar mais que isso porque quase todas as capas dos livros de Stephen King têm o mesmo efeito (todos que sejam da Editora Objetiva). O livro em geral me proporcionou uma leitura boa, não muito boa e nem ótima, apenas boa. No Skoob dei três estrelas e se for para recomendar eu lhe aconselho a ler outras obras do King, não desmerecendo esta, apenas tem outras melhores.

Até a próxima \o \o

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