12/03/2012

O Cavaleiro da Morte


No segundo volume de Crônicas Saxônicas, em O Cavaleiro da Morte, Uthred não é mais o mesmo, porém o orgulho e a raiva que enchem o seu coração não largam pé. Casado e com família construída, o rapaz com apenas 21 anos de idade, se vê submisso a um rei que não consegue enxergar as atrocidades da guerra, ou que consegue ver demais as atrocidades e não consegue sair do lugar por causa disso.

Após lutar em Cynuit e matar um dos maiores comandantes dinamarqueses de toda a guerra, ele vê o verdadeiro ninho de cobras em que se encontra, e mesmo não sabendo de certas coisas que acabaram de se tornar leis, sua raiva e orgulho monstruoso, tipico dos dinamarqueses, já que ele foi criado dentre eles, acabam jogando todos os seus planos por aguá abaixo.

Cheio de dividas, entediado, e com aquela raiva tipica de tudo e de todos, atitudes relativamente infantis levam o nosso personagem a fazer coisas erradas. Neste livro fiquei ligeiramente surpresa com o nosso personagem principal. Se mostrando mais maduro do que no primeiro livro, Uhtred se contem com a atração fatal que os dinamarqueses jogam sobre si, já que ele tem afeto pelos caras que o criaram e que o ensinaram a ser um guerreiro, e não vai para o lado inimigo, pois sabe que seu juramento a Alfredo deve ser cumprido, e que se for, ele vai conseguir voltar para sua terra natal no norte do país.

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