Chega ao mercado neste mês a
versão brasileira de mais um livro da série de mais um livro da série “1001
Antes de Morrer”. A bola da vez são as “1001 Cervejas para Beber Antes de
Morrer” da Editora Sextante, que chega às gôndolas a preços promocionais na
faixa dos R$ 60. O volume, de 960 páginas, tem mais de 800 imagens de rótulos e
cartazes de cervejarias ao redor do mundo, e foi organizado por 40 colaboradores,
coordenados pelo cervejeiro Adrian Thiemey-Jones, com prefácio de Neil
Morrissey.
A edição se junta à Larousse da
Cerveja (organizada pelo mineiro Ronaldo Morado, com a mestre cervejeira
paulista Cilene Saorin, que prefacia o livro, além de Paulo Schiaveto e Marco
Antonio Falcone, da Falk Bier) na ainda escassa estante das publicações especializadas
em cerveja disponíveis no Brasil.
E surpreende com uma lista de nove
rótulos brasileiros: 1999, Baden Baden Stout, Bamberg Rauchbier, Dado Bier
Belgian Ale, Demoiselle, Xingu Black Biere nada menos que três tipos produzidos
pela catarinense Eisebahn, de Blumenau (Dunkel, Kölsh e Pale Ale). É uma lista
de “memoráveis” maior do que, por exemplo, Polônia (8), México (7) e Argentina
(1).
Na apresentação, Thierney-Jones
ressalta que apesar do preparo da cerveja ser um dos mais antigos rituais da
humanidade, foi nos anos 1970, na Inglaterra e nos Estados Unidos, que ouve o boom da cerveja artesanal.
Tanto que a lista conta com mais de 300 rótulos de pequenas e micro-cervejarias dos EUA e outros 400 produzidos no Reino Unido. A busca por novos sabores e texturas, uma das marcas da explosão de cervejarias artesanais ao redor do mundo, é resumida pelo artista e empresário Neil Morrissey logo no prefácio.
“A medida que nossa compreensão de
métodos de produção intendivos e de produção intensivos e de procedimentos
antiéticos de cultivo aumenta, também aumenta nossa demanda por produtos locais
e por alimentos melhores”, diz. Ou seja, cerveja também é cultura.
Fonte: Editora Sextante
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