Axel é um jovem aprendiz de ciências geológicas. Ele mora junto com seu famoso tio (de temperamento ruim) Lindenbrock em Hamburgo, na Alemanha. Lindenbrock certo dia chama Axel em seu escritório e o mostra um livro que encontrou na biblioteca pela manhã. O livro era um manuscrito do famoso autor islandês do século XII, Snorre Turleson.
Analisando o livro um incidente ocorreu: um pergaminho amassado escorregou do antigo volume e caiu no chão. O pergaminho era da mesma escrita que o livro e após muito tempo analisando, Lindenbrock desvenda que o autor do pergaminho é Arne Saknussemm, um sábio do século XVI e um célebre alquimista islandês.
Depois de muito tempo gasto analisando e estudando, finalmente é descoberto que o que está escrito no pergaminho são indicações de come chegar ao centro da Terra! Decididamente disposto a seguir os passos de Saknussemm, Lindenbrock arruma suas coisas e junto com Axel parte para a Islândia, afim de tomar o rumo para o centro da Terra.
Após conseguirem um guia, os três dão inicio a uma viagem alucinante pelos misteriosos caminhos que existem no interior do planeta, conhecendo novas espécies de plantas, animais e até “humanos”.
Júlio Verne é o primeiro grande autor a unir o conhecimento científico com a literatura de aventura. Em cada livro ele se debruça sobre um aspecto da ciência. Em Viagem ao Centro da Terra ele se “debruça” sobre os minerais, a formação da Terra e os períodos geológicos. Para mais adiante avançar, com largos passos de imaginação, no estudo de seres pré-históricos e de flores primitivas do planeta.
È incrível quando descreve o interior do planeta onde imagina uma enorme caverna, onde... bem, não posso dizer para não contar o fim da história haha! Mas enfim, mesmo essa descrição discutível do ponto de vista científico tem motivo de ser. Ao longo da História surgiram várias teorias sobre uma Terra oca, hoje em dia defasadas. O tema fascinou outros escritores. Um livro russo, de 1924, Pluônia, de Vladimir Obruchev, inspirou-se na obra de Júlio Verne para recriar uma viagem ao centro da Terra, igualmente criativa.
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