24/01/2012

A Menina que Roubava Livros

Esse romance se passa na Alemanha nazista e quem nos narra os acontecimentos e a ceifadora Morte. Ela nos apresenta a personagem Liesel Meminger, que entre os anos de 1939 e 1943 encontrou a Morte três vezes e saiu viva das ocasiões.

Após a assistir a morte e o enterro do irmão mais novo, Liesel foi designada a morar com outra família que tinha condições de lhe dar uma vida melhor. Mas uma vida melhor, não de luxo.

Sua nova casa ficava na Rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique. Seu novo pai era Hans Hubermann (um pintor desempregado) e sua nova mãe Rosa Hubermann (uma dona-de-casa rabujenta).

No novo endereço Liesel faz várias novas amizades, um em especial que é a de Rudy Steiner (melhor amigo e namorado que ela nunca teve). Juntos eles conseguem encontrar a felicidade de infância em um lugar cercados por militares e regras. E é assim que Liesel finalmente desenvolve por completo sua habilidade especial que é roubar livros.

A Menina que Roubava Livros é uma história onde fala muito de como era o racismo naquele tempo tanto com os judeus, como com aqueles que sentiam simpatia com ele, que é o caso de Hans. Um livro emocionante e inusitado onde até mesmo Hitler participa de uma luta de boxe contra um judeu num porão.

O autor Markus Zusak também é o autor de Fighting Ruben Wolfe, Getting the Girl e I AM the Messenger, todos acolhidos com críticas radiosas nas revistas Publishers weekly, School Library Journal, KLIATT, The Bulletin e Booklist, e recebeu o prêmio Livro do Ano para leitores Mais Velhos, concedido pelo Conselho Australiano de Livros Infantis.

Falando de suas razões para escrever A Menina que Roubava Livros, ele explica: “Eu queria escrever algo muito diferente do que tinha escrito antes. A idéia de um ladrão de livros estava em minha cabeça quando escrevi I AM the Messenger, mas não estava pronta para ser escrita. A idéia original ambientava-se no presente, em Sydney (Austrália), e isso não parecia muito certo. Depois pensei em escrever sobre as coisas que meus pais tinham visto, ao crescerem na Alemanha nazista e na Áustria, e, quando juntei as duas idéias, a coisa pareceu funcionar, especialmente quando pensei na importância das palavras naquela época, e naquilo que elas conseguiram levar as pessoas a acreditar, assim como levá-las a fazer.”

Confesso que este livro é um dos melhores que já li.

1 comentários:

Esse livro também foi um dos melhores que já li. Gostei muito mesmo desse romance, ele me levou para a 2° Guerra na Alemanha e eu pude conhecer a sofrida vida da Liesel. Sou um fã desse autor, a obra Eu sou o mensageiro também é muito boa.

http://entrepaginasdelivros.blogspot.com/